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A Recompensa Sem Esforço é o Novo Vazio?

9/6/2025

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Por Silvio FreeMinder
Inspirado por Emanuel Aragão
​Vivemos cercados de facilidades, mas imersos em um cansaço indescritível.
Este texto é um convite para entender por que a vida confortável que criamos pode estar drenando nosso sentido de existir e como recuperar, aos poucos, o prazer que vem do que é simples, real e presente.

Conforto demais, energia de menos
Tem alguma coisa errada. A comida chega em casa, o trabalho é remoto, o mundo cabe em uma tela, mas mesmo assim você está cansado. Um cansaço que não passa com café, nem com feriado, nem com aquela pausa de cinco minutos que vira três horas de YouTube.

Por que estamos tão exaustos mesmo sem sair do lugar? A resposta talvez esteja menos na rotina e mais no cérebro. Ou melhor, na forma como ele aprendeu a operar ao longo de milhões de anos e no que estamos fazendo com ele agora.

O cérebro em busca de sentido
Desde os tempos da sopa primordial dos oceanos, a vida foi forjada na escassez. Comer, fugir, buscar abrigo. O cérebro foi se desenvolvendo para isso: detectar ameaças, imaginar soluções, e principalmente, agir.

Primeiro veio o cérebro reptiliano, mestre em reagir. Depois, o sistema límbico, com suas emoções, vínculos e memórias. Mas o que realmente nos move e nos diferencia é a via dopaminérgica. Um nome feio para uma sensação maravilhosa, proporcionada por um velho conhecido: o neurotransmissor dopamina. Ela é a fonte do desejo, do interesse, da curiosidade. Ela liga a fome à busca, a busca à conquista, e a conquista ao prazer. Essa via foi feita para buscar e só encontra sentido quando existe algo a ser perseguido.

Gatilho, hábito e recompensa
O cérebro ama atalhos. Ele cria hábitos, associações, e responde a gatilhos com uma rapidez assustadora. Hoje, você sente tédio e já sabe: é hora de rolar o feed (eba!). Ansiedade? Abre o app de delivery (hummm). Solidão? Checa o Instagram (todo mundo feliz).

A recompensa vem antes do esforço. O prazer é raso, imediato, e se desfaz no minuto seguinte. Aquilo que deveria ser um alívio pontual virou repetição automática, e o hábito que um dia foi saudável deu lugar à compulsão por estímulos constantes.

O colapso da equação esforço → recompensa
A lógica do prazer é simples: esforço, busca, recompensa. Mas a vida moderna adulterou essa equação. Agora vivemos o oposto: fazemos esforço sem propósito (trabalho por dinheiro), recebemos recompensa sem esforço (dopamina vazia das redes sociais), e buscamos sem encontrar (fadiga mental).

É como se os três pilares do prazer humano tivessem se desconectado e o que sobra é um corpo funcionando em modo automático e uma mente tentando lembrar por que ainda se levanta da cama. Quando você acorda já cansado, realiza tarefas automáticas sem se lembrar delas, e vive esperando o fim do dia para se anestesiar com alguma recompensa rápida, o nome disso não é só rotina, é burnout silencioso, onde o corpo funciona e a alma não participa.

Não faz sentido fazer o que não faz sentido
Você trabalha, entrega, participa de reuniões, responde e-mails, mas no fundo, se pergunta: pra quê? Trabalhar só pra pagar boletos é como enxugar gelo: cansa, molha e não resolve.

O cérebro precisa de significado. Precisa sentir que está fazendo parte de algo. Precisa transformar, não apenas cumprir, porque não faz sentido fazer o que não faz sentido. E isso o cérebro percebe antes de você admitir.

A fuga do vazio
Quando o sentido desaparece, o vazio aparece. E para não encarar esse vazio, você foge. Foge na comida, na bebida, na rolagem de tela, nas compras. Só que nenhum desses preenche. São recompensas efêmeras, que prometem aliviar e acabam aprofundando o buraco.

O ciclo é claro: ansiedade → consumo → anestesia (falso conforto) → mais ansiedade.

O que é sucesso, afinal?
Você talvez ache que sucesso é ter. Mas o verdadeiro significado do sucesso é transformar. Quando o seu trabalho melhora a vida de alguém, a sua vida se transforma. O esforço deixa de ser peso e vira motivação. O prazer não vem depois: ele está no processo. Nesse ciclo, todas as recompensas vêm: as tangíveis, como o material; e as intangíveis, como o reconhecimento.

Como sair dessa situação
A saída não está no radicalismo nem no abandono da vida moderna, mas na reconexão entre ação e significado. Se você escolher, ainda hoje, algo simples que envolva imaginar, buscar, fazer com as próprias mãos: cozinhar, caminhar, construir algo. O prazer não é o fim da jornada. é a jornada em si. Trocar tempo por dinheiro pode ser necessário, mas não deve ser tudo.

A recompensa plena exige presença, propósito e engajamento. E pode estar em algo tão simples como preparar um macarrão alho e óleo. Quando você busca isso, caminha até o mercado, escolhe os ingredientes, pica o alho, sente o cheiro dourando na frigideira e finalmente come aquilo que você mesmo preparou, você devolve à vida uma experiência completa. Pequena, mas inteira. E o cérebro entende: isso valeu a pena.

Conclusão: O convite
O mundo talvez siga igual, mas algo muda quando você escolhe sair do automático, sentir o corpo em movimento, buscar com os próprios olhos e devolver sentido às pequenas coisas, como quem desperta de um sonho onde tudo era fácil, mas nada era real.
​
Faça o esforço.
Receba a recompensa.
E, por um instante, volte a viver com sentido.
Precisa de ajuda? Utilizando um método simples, com ferramentas incrivelmente fáceis, tenha uma mente livre, paz interior e entrega de resultados, sem esforço desnecessário. 

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Fetiche da Mercadoria

8/5/2025

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Por Silvio FreeMinder
​No fluxo da vida social, você raramente percebe a pressão que influencia as suas decisões: você pensa que está no controle, mas na verdade, não está. Aquilo que você acredita ter escolhido livremente, alguém já pensou antes por você.

Para piorar, cerca de 60% das suas escolhas ocorrem no modo automático, ou seja, não são decisões plenamente conscientes, mas sim respostas baseadas em hábitos internalizados ao longo da vida. Isso ocorre porque o cérebro evoluiu priorizando a economia de energia e automatizando comportamentos sempre que possível.

Consumismo Acelerado pelo Marketing
Com essas duas forças: a pressão social invisível e comportamento automatizado, surge um catalisador: o marketing, como instrumento poderoso a serviço do capitalismo. Ele potencializa o consumismo ao criar necessidades artificiais, desejos simbólicos, traduzindo em fetiches. Com isso, ele molda um ego, uma identidade.

O que é o Fetiche da Mercadoria?
Fetiche é atribuir a um objeto o poder mágico de transformar a sua vida, mesmo que isso não faça sentido racional algum. É acreditar que a felicidade, o reconhecimento ou a autoestima dependem de algo externo, comprado e exibido.

Eu me sinto melhor se…
  • Tenho um relógio melhor.
  • Tenho um carro melhor.
  • Tenho um celular melhor.
  • Tenho uma roupa melhor.

Por que isso funciona?
Porque o consumo ativa o sistema de recompensa do cérebro. Quando você compra algo novo, especialmente algo desejado ou socialmente valorizado, o seu cérebro libera dopamina, um neurotransmissor associado à sensação de prazer, motivação e recompensa.

Essa descarga de dopamina não está ligada ao objeto em si, mas à expectativa de recompensa pelo uso dele. O simples ato de imaginar a compra ou deslizar o dedo em uma vitrine virtual já é suficiente para acionar esse circuito poderoso.

O marketing sabe disso e o explora brilhantemente. Ao criar gatilhos emocionais (como escassez, medo, oportunidade) e narrativas sedutoras, ele associa produtos a sentimentos como pertencimento, status, sucesso ou amor. Assim, o desejo não é apenas pelo objeto, mas pela emoção prometida por ele.

No fundo, você não quer o celular. Você quer o que acredita que vai sentir com ele: poder, aceitação, prazer e liberdade.

Empresas se Aproveitando
Os produtos da Apple são incríveis, e a própria empresa é disruptiva. Eu mesmo possuo ações dela. Mas, principalmente, as grandes corporações entenderam como explorar esse mecanismo. Um exemplo claro é o ecossistema da Apple. Ao integrar perfeitamente iPhone, Apple Watch, MacBook, iOS e outros serviços, a marca cria um ambiente fechado e sedutor, onde cada novo produto parece indispensável. A sensação de exclusividade, inovação e pertencimento ao “clube Apple” reforça o fetiche: o usuário não apenas consome tecnologia, mas constrói a sua identidade em torno dela, sempre motivado por uma nova promessa de status e satisfação.

O capitalismo moderno se apoia nessa lógica, criando necessidades simbólicas ligadas ao individualismo, à competição e à comparação, seja na vida pessoal ou seja na vida profissional. O consumo se torna uma forma de provar o valor e alimentar o ego, confundindo a sua própria essência com aquilo que você possui.

Até que Ponto a Sua Essência Está Ligada ao Seu Ego?
Quem é você sem os seus rótulos, sem as suas posses e sem o aplauso externo? Em um mundo que valoriza mais o sucesso material do que a presença, mais a aparência do que a profundidade, é fácil confundir ego com identidade.

O ego é uma construção social e emocional e ele quer: aprovação, destaque e controle. Já a essência é silenciosa, suficiente e livre. Afinal, quais os seus limites? Sem limites, a sua vida deixa de ser a expressão da sua essência e se torna um projeto de manutenção do ego.

Limites Financeiros
Quando o ego dita o ritmo da sua vida, o bolso costuma pagar a conta. Um bom caminho para retomar o controle é entender e respeitar os limites do seu motor financeiro, ou seja, da sua capacidade real de gerar, poupar e investir o seu suado dinheiro.

Instigo você aqui em algumas métricas como ponto de partida:
  • O valor do seu carro não deveria ultrapassar 8x o seu ganho mensal.
  • O valor da sua casa não deveria passar de 80x o seu ganho mensal.

Esses limites já evitam exageros. Mas há quem vá além: pessoas que conseguem economizar mais de 20% da renda e vivem um ou dois degraus abaixo do que poderiam, e isso é extremamente poderoso!. Essas pessoas não estão em guerra com o conforto, mas elas estão em paz com sua liberdade. 
Afinal, quanto vale a sua liberdade?

Voltando às métricas, idealmente, o melhor seria escolher os fatores 5x e 50x:
  • O carro, deveria ficar em torno de 5x o seu ganho mensal.
  • A casa, no máximo 50x o seu ganho mensal.

Exemplo prático - Para uma renda mensal de R$ 10.000:
  • Carro: até R$ 50.000
  • Casa: até R$ 500.000

Esses valores não significam falta de ambição, de maneira alguma, eles significam clareza de prioridade. Comprar dentro dos seus limites é um gesto de autocuidado e respeito à sua essência.

E Luxo Pode?
Sim, o luxo não é o problema. O problema é quando o luxo vira o novo básico. Você eleva o sarrafo e tudo precisa ser excelente, sofisticado e especial. O padrão se torna tão alto que o seu ganho já não acompanha as despesas. E, então, o que era prazer vira transtorno.

Mas o equilíbrio é possível. Se você prefere ter um carro mais confortável, talvez precise abrir mão de espaço na moradia. E tudo bem. Que mal há em morar em 40m² e passar a vida viajando pelo mundo?

A vida não precisa ser simétrica. Você pode acelerar de um lado e frear do outro. Isso também é inteligência financeira. Isso também é liberdade.

Caminhos Para Uma Consciência Mais Livre
Você não precisa negar o conforto e nem abrir mão das suas conquistas. Mas pode escolher viver com mais presença e consciência.
​
A liberdade não está em comprar o que quiser. A liberdade está em não ser escravo do desejo constante (lembrando que tudo aquilo que te prende, te escraviza). A liberdade está em saber por que você quer algo, e não apenas querer porque todos querem também.

Então aplique o Grande Filtro:
  • Eu desejo isso ou estou apenas reagindo a uma expectativa externa?
  • Essa compra me aproxima da minha essência ou alimenta apenas o meu ego?
  • Estou trocando tempo, saúde ou paz para manter um padrão que já não faz mais sentido? Isso vai me trazer paz? Ou ainda, isso vai tirar a minha paz?

​Uma mente livre não é necessariamente aquela que rejeita tudo, agindo no minimalismo total. É aquela que escolhe com clareza, que se conhece, que sabe dizer sim e não, mas com leveza. Tenha consciência de quem você é e viva de acordo com isso.
Precisa de ajuda? Utilizando um método simples, com ferramentas incrivelmente fáceis, tenha uma mente livre, paz interior e entrega de resultados, sem esforço desnecessário. 

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7 Sinais de uma Mente Bagunçada: Como reconhecer e combater a desorganização mental!

24/1/2025

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Matéria do Jornal Gazeta Ribeirão
Nosso entrevistado o mentor do método FreeMinder e professor do método Free Mind on the Clouds, Silvio Camargo, vai abordar o tema “7 Sinais de uma Mente Bagunçada”

Como reconhecer se você sofre de desorganização mental? 
“O resultado de uma desorganização mental é uma perda excessiva de energia que te leva ao cansaço e esgotamento mental. Se você está com estes sintomas, provavelmente reconhecerá um ou mais sinais que abordaremos abaixo”, comenta Silvio Camargo.

Guardar tudo na mente 
“Muitos acreditam que guardar tudo na mente é uma maneira de mantê-la sempre ativa e com boa qualidade. Até certo ponto isso tem um fundo de verdade, mas o que realmente é bom para a sua mente, tem a ver com esses hábitos: aprender um novo idioma, ler livros, jogar xadrez, praticar palavras cruzadas, assistir bons filmes. Estes são bons exemplos para manter uma mente aguçada. Não faz sentido guardar todos os números de telefones da sua lista de contatos. O que faz sentido realmente é quantos dos seus clientes da sua lista de contatos correspondem a 80% do faturamento mensal. Pense nisso: o seu cérebro é mestre em comparar informações. Guardar não faz sentido”, explica Silvio.

Dar a mesma importância a tudo 
Acrescenta que para existir no universo, aqui neste ponto azul, é necessário muita energia. E energia precisa ser poupada, utilizada de forma racional. Dar a mesma importância a tudo vai no sentido contrário: é impossível colocar a mesma energia em todas as tarefas que precisam ser resolvidas. Antes do final do dia você estará esgotado. É necessário priorizar, ou seja, o que realmente importa naquele momento?

Dizer sim o tempo todo 
"De acordo com Silvio Camargo, o indivíduo é um ser social e vive na maior invenção do homo sapiens: as cidades. Nelas, ele encontra segurança, alimento e estrutura para viver.” Mas existe um efeito colateral: o efeito manada, e é quase natural dizer sim o tempo todo. De tão confortável existir nas cidades, a pessoa deixa de escolher para seguir o fluxo. Ir contrário ao fluxo é dizer não. Então você é punido socialmente por dizer não e elogiado socialmente por dizer sim. Para existir em uma relação é necessário dizer não!

Como é possível viver sem uma agenda? 
“A maioria faz isso: guarda todos os compromissos na mente. Uma agenda dirá a você onde, com quem, em qual dia e horário você terá um determinado compromisso. Olhar a agenda diariamente antes de sair de casa melhora a sua saúde mental”, ressalta o professor.

Não utilizar uma lista de coisas a fazer 
“Novamente, a pessoa esbarra no primeiro item desta lista. Prefere acreditar que guardar tudo na mente é a melhor solução para tudo. Como o cérebro é bom em comparar informações, nada melhor que uma lista de coisas a fazer para escolher o que deve ser feito primeiro. Quer sentir isso na prática? Faça este teste: pense em 4 cores agora. Em seguida coloque-os mentalmente em ordem alfabética. Anote o tempo que você precisou para fazer isso. Repita esta operação com 5 frutas mas anote em uma folha de papel. Você chegará a conclusão que na segunda opção é muito mais rápido colocar em ordem alfabética”, exemplifica Silvio.

Não fazer anotações 
Acrescenta que “Anotações não são tarefas”, elas são observações do seu dia a dia. Um bom exemplo de anotações são os check-lists: listas de procedimentos de como fazer algo complexo. Alguns exemplos: emitir faturamento mensal, decolagem de um drone, lançamento de um evento, gravação de vídeo e postagens nas redes sociais. Não tente guardar estas instruções na sua mente. Se o procedimento é eventual, você falhará frequentemente. Basicamente até os 7 anos você aprende por tentativa e erro, pois o seu cérebro não possui uma base de dados. Após os 7 anos o aprendizado muda para o modo por comparação, pois você já tem informações e experiências coletadas. Continuar insistindo na tentativa e erro é infantil.

Abandonar a caixa de e-mail 
Normalmente o que todo mundo faz é abandonar completamente a sua caixa de e-mail, afirma Silvio. “Milhares de e-mails em diversas páginas, e você só olha o topo da primeira página e a vida segue. Existem ferramentas que apontam no fluxo contrário, mas você prefere o fluxo social. Denunciar spam, sair da lista e utilizar a inteligência artificial em filtros podem resolver 80% do problema. Os outros 20% dependem de você: acreditar que e-mail não é correspondência, que e-mail é na verdade uma tarefa. E-mail foi feito para documentos, notas fiscais, relatórios, comprovantes, confirmações, orçamentos, extratos e propostas. Pense nisso.

Finalizando
O seu cérebro não foi feito para armazenar informações cotidianas, ele foi feito para compará-las. Se você insistir, vai esgotá-lo”, relata. “Quando as informações ficam em seu córtex frontal, que é a parte mais cara do seu cérebro, não existe espaço para a criatividade e o resultado não poderia ser diferente: esgotamento. A saúde mental deveria estar em primeiro lugar em sua vida! Pense muito bem nisso”, conclui Silvio Camargo.
Precisa de ajuda? Posso te ajudar a ter uma mente livre. Utilizando um método simples, com ferramentas incrivelmente fáceis. ​Mente livre, paz interior e entrega de resultados, sem esforço. 

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Cérebro não gosta de mudanças

8/10/2024

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​Por Silvio FreeMinder
Freio de mão puxado
Ele é dono de um orçamento meticuloso.
Gastar energia nem pensar!
Mas é lógico que você queira fazer mudanças!
É lógico que você quer emagrecer, é lógico que você quer parar de fumar...
​Mas a sua vontade vai contra a missão do seu cérebro que é processar informações gastando o mínimo energia.

Para fazer a vida acontecer é necessário energia, muita energia
Para comparar a quantidade de energia gasta em processamentos de inteligência não humana (artificial), os gigantes da tecnologia, como o Google e a Microsoft estão enfrentando um dilema: onde conseguir muita energia sem impactar a emissão de CO2 na atmosfera?

Outra pergunta: mas porquê eles estão precisando de mais energia ainda? A resposta é simples e a novidade é a crescente demanda por processamento na geração de respostas das inteligências artificiais (IAs).

Para se ter uma rápida noção, a cada busca no Chat GTP é necessário consumir a energia equivalente para processar 100 litros de água!

Por isso, a Microsoft recentemente se interessou em assumir 100% de uma usina nuclear. Esta usina é a Three Mile Island que será reativada para alimentar suas necessidades de Data Center de IA. Resumindo, o processamento de informações necessita de um consumo colossal de energia.

Como fazer as coisas acontecerem?
Voltando ao seu cérebro, como processar informações, fazer mudanças de hábitos, planejar a vida, mudar de vida, crescer na carreira, entregar resultados com o freio de mão da energia puxado em seu cérebro?

A resposta é negociando com ele! Sem uma negociação inteligente, é muito natural que ele adicione uma pitada de preguiça em tudo aquilo que você planejar. O resultado deste tempero é conhecido como procrastinação.

Comece devagar
Quer começar a correr no final do expediente mas ao chegar em casa está morto de cansaço? Negocie com o seu cérebro: prometa para ele que você não irá correr mas só colocar o tênis e nada mais. Vista o calçado esportivo e aguarde alguns minutos e logo em seguida faça outra negociação: hoje só darei uma volta no quarteirão… Sempre funciona.

Mas porque funciona?
Simples, a dopamina e endorfina liberadas neste pequeno processo dirão ao cérebro que vale a pena este pequeno esforço. O gasto energético foi pequeno e a recompensa foi ótima. Na próxima vez ele se lembrará deste prazer e você terá menos resistência para ampliar a caminhada. Em breve, repetindo tudo de novo, você estará correndo.
​
Outro exemplo, precisa escrever um TCC? Comece devagar. Faça uma pesquisa no Chat GPT procurando por uma estrutura de conteúdo para um TCC. No dia seguinte, concentre apenas no primeiro item da lista e assim por diante. Aos poucos você acelera pois começa a sentir um prazer em começar a entregar resultados!
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7 Sinais de uma mente bagunçada

9/4/2024

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Por Silvio FreeMinder
Como reconhecer se você sofre de desorganização mental?

O resultado de uma desorganização mental é uma perda excessiva de energia que te leva ao cansaço e esgotamento mental. Se você está com estes sintomas, provavelmente você reconhecerá um ou mais sinais desta lista:
​
1. Guardar tudo na mente.
Muitos acreditam que guardar tudo na mente é uma maneira de mantê-la sempre ativa e com boa qualidade. Até certo ponto isso tem um fundo de verdade, mas o que realmente é bom para a sua mente, tem a ver com esses hábitos: aprender um novo idioma, ler livros, jogar xadrez, praticar palavras cruzadas, assistir bons filmes. Estes são bons exemplos para manter uma mente aguçada. Não faz sentido guardar todos os números de telefones da sua lista de contatos. O que faz sentido realmente é quantos dos seus clientes da sua lista de contatos correspondem a 80% do faturamento mensal. Pense nisso: o seu cérebro é mestre em comparar informações. Guardar não faz sentido.

2. Dar a mesma importância a tudo.
Para existir no universo, aqui neste ponto azul, é necessário muita energia. E energia precisa ser poupada, utilizada de forma racional. Dar a mesma importância a tudo vai no sentido contrário: é impossível colocar a mesma energia em todas as tarefas que precisam ser resolvidas. Antes do final do dia você estará esgotado. É necessário priorizar, ou seja, o que realmente importa naquele momento?

3. Dizer sim o tempo todo.
Você é um ser social e vive na maior invenção do homo sapiens: as cidades. Nela você tem segurança, alimento e proteção. Mas existe um efeito colateral: o efeito manada. De tão confortável existir nas cidades, você deixa de escolher para seguir o fluxo. Ir contrário ao fluxo é dizer não. Então você é punido socialmente por dizer não e elogiado socialmente por dizer sim. Para existir em uma relação é necessário dizer não.

4. Não utilizar agenda.
Como é possível viver sem uma agenda? Mas a maioria faz isso: guarda todos os compromissos na mente. Uma agenda dirá a você onde, com quem, em qual dia e horário você terá um determinado compromisso. Olhar a agenda diariamente antes de sair de casa melhora a sua saúde mental.

5. Não utilizar uma lista de coisas a fazer.
Novamente, você esbarra no primeiro item desta lista. Você prefere acreditar que guardar tudo na mente é a melhor solução para tudo. Como o cérebro é bom em comparar informações, nada melhor que uma lista de coisas a fazer para escolher o que deve ser feito primeiro. Faça este teste: pense em 5 objetos agora. Em seguida coloque-os mentalmente em ordem alfabética. Anote o tempo que você precisou para fazer isso. Repita esta operação com outros 5 objetos mas anote em uma folha de papel. Você chegará a conclusão que na segunda opção é muito mais rápido colocar em ordem alfabética.

6. Não fazer anotações.
Anotações não são tarefas, elas são observações do seu dia a dia. Um bom exemplo de anotações são os check-lists: listas de procedimentos de como fazer algo complexo. Alguns exemplos: emitir faturamento mensal, decolagem de um drone, lançamento de um evento, gravação de vídeo e postagens nas redes sociais. Não tente guardar estas instruções na sua mente. Se o procedimento é eventual, você falhará frequentemente. Até os 7 anos você aprende por tentativa e erro, pois o seu cérebro não possui uma base de dados. Após os 7 anos o aprendizado muda para o modo por comparação, pois você já tem informações e experiências coletadas. Continuar insistindo na tentativa e erro é infantil.

7. Abandonar a caixa de e-mail.
Você provavelmente faz o que todo mundo fez: abandonou completamente a sua caixa de e-mail. Milhares de e-mails em diversas páginas, mas você só olha o topo da primeira página e a vida segue. Existem ferramentas que apontam no fluxo contrário, mas você prefere o fluxo social. Denunciar spam, sair da lista e utilizar a inteligência artificial em filtros podem resolver 80% do problema. Os outros 20% dependem de você: acreditar que e-mail não é correspondência, que e-mail é na verdade uma tarefa. E-mail foi feito para documentos, notas fiscais, relatórios, comprovantes, confirmações, orçamentos, extratos e propostas. Pense nisso.

O seu cérebro não foi feito para armazenar informações cotidianas, ele foi feito para compará-las. Se você insistir, vai esgotá-lo.

Quando as informações ficam em seu córtex frontal, que é a parte mais cara do seu cérebro, não existe espaço para a criatividade e o resultado não poderia ser diferente: esgotamento. A saúde mental deveria estar em primeiro lugar em sua vida! Pense muito bem nisso.

E você, reconheceu algum destes sinais? Comente aqui em baixo no blog.

Fica aí mais uma dica do FreeMinder® pra você. Mente livre, paz interior e entrega de resultados, sem esforço.
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Energia, fundamental para a vida acontecer

1/2/2024

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Por Silvio FreeMinder
Inspirador por André Buric
Está faltando energia aí? Não consegue levantar-se do sofá, mesmo com uma lista enorme de coisas a fazer? Muitas coisas dependem de você mas, o seu corpo não responde, sua mente desligou e a única coisa que você pensa é: Estou na reserva, preciso economizar energia! Então volta para o sofá…

Isso seria normal se após uma atividade física intensa de um dia corrido ou mesmo de uma semana abarrotada de atividades extras, o seu corpo e sua mente pedissem para você desacelerar e descansar um pouquinho, afinal nada como um dia após o outro com uma boa noite de sono no meio!

Mas… se isso acontece sempre, sem um motivo aparente, sem excesso de trabalho ou atividades extras, então isso é um sinal de alerta importante para você… Isso não é normal, é um sintoma.

Preguiça é uma satisfação momentânea mas no fundo ela drena toda a sua vontade de fazer as coisas. Preguiça é cansar antes de fazer, e isso é muito esquisito.

Entendendo os fundamentos
O seu sistema mental é o problema e ele tem como base três fundamentos: sistema inconsciente, sistema consciente e hábitos.

Entenda um ponto muito importante: quanto mais baixa a sua energia, mais isso vai te fazer falta ou por outro lado, quanto menos você tem alguma coisa, mais ela vai te fazer falta em algum momento. Exemplo: você não fala inglês e viaja para os EUA.

Agora veja como o seu cérebro trabalha com esta informação de escassez em outro exemplo: se você estiver sentindo frio, ele percebe que você está perdendo calor para o ambiente e isso não é adequado, ou seja, prejudicial para você. O cérebro reage e faz você sentir muito frio, para você se proteger e preservar o calor que ainda resta.

Inconsciente
Essa reação de defesa é automática, inconsciente dentro de sua mente. Agora se você anda se arrastando para a vida, sem energia para nada, não consegue por exemplo cuidar da saúde, não consegue dormir direito, não consegue se alimentar adequadamente, é lógico que a sua energia ficará tão baixa que isso é um alerta para o seu cérebro e ele concorda com você, mantendo seu estado letárgico justamente para economizar energia.

Quanto mais baixo o seu nível de energia, mais preguiça você sente.

Consciente
Esse fundamento é mais fácil de entender, pois você está consciente das suas ações. Em todas as coisas que você faz, uma parte delas, você não entende o motivo de estar fazendo aquilo, pois não gosta muito do que sente. Por exemplo, ir para o trabalho e executar uma tarefa maçante ou chegar em casa e ter muitas tarefas não agradáveis para fazer.

Quando esse pensamento é construído, o seu cérebro entende que você não quer fazer aquilo: “não faz sentido fazer aquilo que não faz sentido”. Ele entra em ação para te salvar e adicionar uma pitada de preguiça.

Essa intervenção é para fazer você economizar energia para as tarefas que realmente importam, aquelas que trazem mais prazer como recompensa. Mas estas tarefas que “importam para você” podem não te levar a lugar algum.

Hábitos
De todas as suas escolhas diárias, 60% delas não foi você quem realmente escolheu, foram os seus hábitos internalizados. O que você come no café da manhã, no almoço e no jantar são padrões mentais que se repetem pois eles trazem sempre a mesma recompensa positiva quando executados. As compras no supermercado também estão ligadas a esses padrões, o seu guarda roupa também, de certa forma tudo foi executado por você pela recompensa que traz.
​
Sempre que você fizer qualquer coisa contra esses padrões mentais, consumirá muita, mas muita energia. Alguns exemplos: ler um livro que não goste, evitar comer algo delicioso, mudança na rotina de sono ou trabalhar por dinheiro somente.

Se continuar insistindo por um caminho e no final dele existe um prêmio incrível por tanto esforço, então foi válido todo o processo, por exemplo fazer uma graduação. Por outro lado, se nunca existe um prêmio, não faz sentido continuar desperdiçando energia e lógico continuar desperdiçando também algo tão valioso: o seu tempo!
​

Resumindo
  1. Para aproveitar esta maravilha que é o planeta Terra, ou seja fazer com que a vida aconteça, é necessário energia.
  2. Modo inconsciente de energia: o cérebro dispara mecanismos para que você poupe a pouca energia que ainda tem. Para isto adiciona preguiça no processo.
  3. Modo consciente de energia: “não faz sentido continuar fazendo o que não faz sentido”, então o cérebro adiciona uma pitada de preguiça para você poupar energia.
  4. Hábitos: 60% das suas escolhas diárias não foi você quem realizou, foram os seus padrões mentais. Sempre que você fizer qualquer coisa contra esses padrões mentais, consumirá muita, mas muita energia. Continuar insistindo, somente pela força do hábito e sem um objetivo a longo prazo, drenará a sua energia constantemente. Aqui novamente seu cérebro adiciona um pá de preguiça para te poupar.
​​Precisa de ajuda? Posso te ajudar a ter uma mente livre. Utilizando um método simples, com ferramentas incrivelmente fáceis, você pode atingir a excelência na gestão de entrega de resultados.

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Sim, Não e Muito Complicado

7/12/2023

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O caos lá fora não possui nenhum tipo de controle e isso já deveria estar claro para você. É um poço sem fundo tentar controlar o mundo externo sem falar do gasto absurdo de energia e com resultado ínfimo. Definitivamente esse não é o caminho.

O que você pode realmente fazer e deveria é organizar o caos interno. É manter-se calmo, sem pensamentos turbulentos e fora de controle. Como isso é possível? A primeira coisa a fazer é entender como o seu caos interno se relaciona com o caos externo. Se não existe nenhuma barreira que impeça todas as informações chegarem do mundo exterior para o mundo interior, não tem jeito, será uma bagunça a sua mente!

É necessário uma porta fechada para assuntos não importantes em sua vida e você detém a chave de abertura ou fechamento desta porta. Essa chave eu chamo de filtro e a sua função é filtrar o que realmente importa para você. Como saber escolher o que que deve entrar para o seu mundo interior? Bom, utilize dois filtros poderosos e quando a sua mente estiver bem treinada, não passará nada indesejado.

Primeiro Filtro: Sim, não e muito complicado
Quando você precisar tomar uma decisão, faça esta pergunta: Isto é realmente importante para mim? Se possuir toda a certeza do mundo, diga Sim! e permita que aquilo entre em seu mundo interno. Se você tem a certeza de que não quer aquilo para a sua vida, a resposta é Não! e impeça que isto faça parte da sua vida. Agora, se está em dúvida, não tem certeza ou demandará muita energia e tempo para investigar se será bom ou ruim, significa que a decisão é muito complicada! Se é complicada, a resposta neste momento é Não! Desta forma você permitirá que somente certezas absolutas façam parte do mundo interno. Com o tempo isso trará paz interior, mente livre e entrega de resultados.

Segundo filtro: Isso vai trazer paz em minha vida? Isso vai tirar a paz de minha vida?
O problema do primeiro filtro é o Sim!. Muitas vezes estamos apaixonados por alguma coisa ou alguém e sempre queremos o Sim!, pois a mente não estará isenta de emoções, por exemplo: iniciar um relacionamento, o carro novo, o smartphone de última geração, a compra de um apartamento, a viagem dos sonhos, iniciar a faculdade, um novo emprego e por aí vai … . Como saber se o Sim! é verdadeiro? Neste caso, aplique o segundo filtro: Isso vai trazer paz em minha vida? Isso vai tirar a paz da minha vida? Responda honestamente depois de analisar os prós e contras. Imagine 3 anos após a decisão, será que ela valeu a pena? Ou trouxe mais caos para o meu mundo interno? Afinal de contas, seus sonhos sempre geram despesas? Se sim, no longo prazo normalmente as decisões se transformam em desajustes financeiros e consequentemente em pesadelos.
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Pronto! Agora você tem o poder sobre o que faz parte de sua vida e o mundo lá fora continuará “doidinho da silva”. Lembre-se, cada decisão é muito importante para você e ela representa um tijolinho que faz parte da construção de sua jornada aqui no planeta.
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Percepção e evolução

10/7/2023

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Por Silvio FreeMinder
O modo como o homem Cro-Magnon olhava para o fogo é diferente de como o físico olha hoje para o fogo. A percepção é diferente e para isto o cérebro também é diferente no observador. Ele evoluiu junto com a percepção. O neo-córtex cerebral presente nos seres humanos atuais, permitiu avaliar, comparar, compreender, desenvolver modelos, facilitando a interação com o até então desconhecido. O cérebro não se desenvolveu por si mesmo, mas seguindo a representação de mundo que existia na mente. No momento você possui a versão mais recente da interface porque está participando da mais recente “representação do mundo” a que os humanos chegaram.

O que podemos observar hoje com o nosso cérebro está limitado à nossa capacidade de compreensão, porém constantemente expandindo e conhecendo mais. Na esteira da evolução, forçamos o cérebro modificar-se e ele nos instiga a conhecer mais. Graças ao seu neo-córtex, por exemplo, você pode desfrutar da música de Bach, mas provavelmente seria um ruído desordenado para um chimpanzé.

Para chegar até aqui o cérebro não é todo neo-córtex, ele começou de forma diferente e a primeira estrutura, e que podemos chamar de proto-cérebro foi o cérebro reptiliano, com funções básicas de sobrevivência. Suas decisões elementares eram lutar ou fugir. Mas o cérebro reptiliano não foi absorvido, ele ainda está aí presente dentro de você. Na coluna vertebral, quando ela finaliza dentro da cabeça está presente esta estrutura primitiva. Muitas vezes é ele que entra em ação e um exemplo bem simples é quando vê encosta em uma chapa quente! Não dá tempo de pensar, ele age de forma instantânea removendo a parte afetada pelo calor. Outro exemplo? Quando você escorrega e instantaneamente suas mãos procuram apoio para amortecer.

A estrutura do neo-córtex não veio logo depois do reptiliano, antes apareceu uma outra grande estrutura cerebral para resolver certas questões de percepção do mundo, o cérebro límbico. Estas questões estão relacionadas às emoções, e lutar ou fugir já não eram mais suficientes. Era preciso reconhecer os indivíduos da mesma espécie sem pensar em comida e também ter relações coletivas entre estes indivíduos. O cérebro límbico permitiu a socialização das espécies e isto ajudou na sobrevivência. No ser humano, ele é responsável pelo amor, raiva, medo, coragem, confiança, tristeza, alegria, felicidade, histeria, depressão, paz, gratidão … e todas as emoções que você conseguir pensar.

Finalmente ele apareceu, o córtex cerebral, a última camada (córtex = camada ou capa). Ela é responsável pela inteligência e está presente somente em sua espécie, ou seja, em você, em mim, em todos os seres humanos. Ela recobre o cérebro límbico que por sua vez recobre o cérebro reptiliano. Como um bolo de 3 camadas, o cérebro não aconteceu de maneira instantânea, ele é verdadeiramente um puxadinho evolutivo.

O cérebro intelectual (córtex) nos permite fazer tudo relacionado à inteligência humana. E tem mais, a parte frontal do córtex, também conhecida como córtex frontal, é a região “mais cara” do cérebro. Nesta região é o que nos permite: medir, comparar, calcular, projetar, desenvolver, arquitetar, etc., ou seja fazer as coisas acontecerem. Então vai uma dica para você! Deixe esta região livre de pensamentos, vazia, não armazene nada alí!. Pratique o pensou anota! Transfira tudo para uma lista e acompanhe diariamente. Esvaziando o córtex frontal, você alivia a mente e ficará mais criativo, pois “tem mais tempo” para pensar em outras coisas.
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Entender de onde veio e como é estruturado o nosso cérebro (reptiliano - límbico - neocórtex), ajuda a compreender e melhorar a sua performance.
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Puxadinho evolutivo

12/6/2023

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Por Silvio FreeMinder
Sigmund Freud afirmou que duas descobertas científicas afetaram drasticamente a psicologia do ser humano: que a Terra não é o centro do Universo e que nós estamos na face do planeta há apenas uma pequena fração de tempo.

Aparentemente, a nossa espécie está longe de ser bem "desenhada".
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Exemplos não faltam, como o sistema reprodutor masculino, um órgão tão sensível e totalmente exposto, nos elefantes por exemplo, isso não acontece!. Mais um, a nossa coluna vertebral que não foi planejada para ficar na posição vertical e isso significa que as vértebras inferiores têm de suportar muito peso e várias forças. Outro exemplo mais notório de má concepção do corpo humano é a garganta, pois as condutas que transportam os alimentos e o ar misturam-se de forma muito perigosa em alguns pontos do nosso organismo, sendo a faringe o ponto mais crítico.

Mais defeitos? O olho humano é também um exemplo de um erro evolutivo e o problema é que, no ponto em que o nervo ótico atravessa a retina, não existem fotorreceptores, o que significa que todos nós temos um ponto cego em cada olho e isso não acontece nos polvos!.
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Estes são apenas alguns exemplos de design não inteligente no nosso organismo, mas a lista é longa: o canal de parto, a multiplicidade de ossos em pés relativamente inflexíveis, o mecanismo de coagulação do sangue, o genoma humano, etc.

E finalmente chegamos em nosso cérebro! 
​Será que ele é perfeição pura? Claro que não também!

O cérebro reptiliano
Desde os primórdios da vida, os seres unicelulares vagavam por um vasto oceano absorvendo alimentos. Com a evolução do tempo, este ser unicelular resolveu que ter mais células, traria mais eficiência do ponto de vista energético. Mas naqueles tempos sempre era uma competição sem tamanho, onde viver ou morrer era quase uma obra do acaso. Mas isto não era inteligente… Como resolver isto? Surge então uma estrutura simples, um agrupamento de células nervosas de controle de movimento e muito tempo depois na extremidade, um agrupamento maior de células para dar direção ao movimento.

Pronto! Está criado o cérebro reptiliano (tronco e cerebelo) que opera os reflexos e funções instintivas como as funções vitais do corpo e em seguida os comportamentos sexuais, também responsável por comportamentos de agressão, domínio, territorialidade e exibição ritual.
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Sabe quando você tem uma raiva incontrolável e acaba fazendo ou falando alguma besteira e depois se arrepende de tanta agressividade? A culpa é dele!

O cérebro límbico
Na sopa oceânica da vida, todos se comiam, uns aos outros, até da mesma espécie!. Mas isto não era inteligente… Como resolver isto? Bom, a senhora evolução resolver adicionar um puxadinho no cérebro, uma capa que recobriria o cérebro reptiliano, com novas funções. Está criado o cérebro límbico (hipocampo, a amígdala e o hipotálamo) e ele basicamente adicionou as emoções ao sistema.

O cérebro límbico lida com a vinculação familiar e a criação da prole, capaz de gravar memórias de comportamentos que produzem experiências positivas e negativas. Agora um indivíduo não comerá o próximo da mesma espécie (que bom!) e de quebra dá para viver socialmente, em bandos, matilhas, cardumes…
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Chora demais? Briga demais? Reclama demais? Feliz demais? Gratidão demais? Tudo o que você sente, todas as suas emoções, como reage à vida, está ligado a esta estrutura.

​O cérebro racional
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Aí aconteceu um super milagre na evolução, apareceu um segundo puxadinho, cobrindo o anterior. Uma capa (córtex = capa ou camada) chamada Neocórtex. A terceira camada é uma estrutura evolutivamente moderna, que culminou no atual cérebro humano (somente na nossa espécie). É responsável pelo desenvolvimento da linguagem, pensamento abstrato, imaginação e pensamento consciente.

Este plus cerebral, é a parte mais cara do cérebro. Além de ser um freio de mão para o raivoso cérebro reptiliano e o melindroso cérebro límbico, ele é quem coloca ordem na casa, que faz as coisas acontecerem!.

Ele não evoluiu até aqui para armazenar informações mas sim compará-las. No seu dia a dia esta super máquina precisa estar livre, leve e solta para realizar tudo aquilo que você deseja.

Dica: Se você ficar com muita raiva ou muito emotivo, pense apenas isto: esse sou eu com raiva, este sou eu emotivo. Ter um “observador” do pensamento já traz as próximas ações para o neocórtex refletir e resolver de forma mais eficiente.
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Podemos muito bem explicar a nossa espécie (e o nosso cérebro) como o resultado de processos evolutivos que estão longe de ser uma concepção inteligente. No Homo sapiens atuaram as mesmas forças que em qualquer outra espécie que tenha existido ou exista: seleção natural, deriva genética e hibridação.

Conhecer para compreender e utilizar melhor este órgão incrível é o mínimo que podemos fazer para agradecer a senhora evolução por ter nos dado um presente inacreditável.
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    Sivio FreeMinder

    Sou formado em engenharia e empreendedor nas áreas de Tecnologia da Informação, Turismo de Aventura e Reflorestamento Social. Além disso, atuo em iniciativas de preservação ambiental. Também sou professor e mentor no método Be a FreeMinder® e atuo como coach e professor no método Free Mind On The Clouds.

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