Simplesmente, não sabemos o que fazer.
A frase acima, para a grande maioria, reforça um sentimento de desorientação, uma sensação de que perdemos o norte faz algum tempo. Por que estamos sem direção? Nosso planeta atualmente abriga 7,8 bilhões de pessoas e grande parte delas tem acesso a tecnologia recém desenvolvida (internet) que possibilita a conexão de suas vidas. Meios de comunicação digital despejam conteúdos diariamente nesta rede. Pessoas conectadas consomem estas informações e também são geradoras delas, compartilhando o seu cotidiano. Sabemos muito rápido, tudo o que está acontecendo neste momento e ficar exposto a esta quantidade absurda de informações causa desorientação. Será que nossa geração pode ser considerada perdida? “Geração Perdida” é um termo atribuído à escritora Gertrude Stein. A expressão era utilizada para designar a geração nascida entre 1883 e 1900, a qual teve sua adolescência e/ou vida adulta permeada pelo contexto da Primeira Guerra Mundial e, sequencialmente, os “loucos anos 20” e a Grande Depressão. Naquela época, esse contexto de efervescência cultural refletia desilusões sociais permeadas por empregos precários, incertezas políticas, falta de perspectivas de futuro, mudanças tecnológicas e políticas. Chuck Palahniuk já apontava em seu livro Clube da Luta, por meio do personagem Tyler Durden, um sentimento coletivo que perdura nas gerações mais jovens desde os anos 90, refletida na frase mais famosa de sua obra: “Não tivemos uma guerra mundial, não temos uma grande depressão. Nossa guerra é espiritual, nossa depressão são nossas vidas”. Com tecnologias avançando cada vez mais rápido em meio a grandes crises econômicas e políticas cada vez mais frequentes, talvez esse sentimento de desorientação tenha vindo para ficar ou façamos parte de uma época na qual diferentes gerações precisam encarar uma questão vital: Não sabemos o que fazer. Tal bombardeamento, constante, cria em nós um cansaço emocional persistente. Afinal, estamos sempre assimilando informações, sejam elas complexas ou simples, importantes ou triviais. A partir do momento em que nos conectamos, seja a trabalho ou num momento de lazer, nosso cérebro não distingue graus de importância. Tudo é assimilado. Como é possível nos encontrarmos? Pergunta difícil, mas por um momento, pense nisso:
Lembre-se, você é único aqui. Um ser divino e maravilhoso, com um potencial gigantesco. Não subestime isso. Precisa de ajuda? Posso te ajudar a ter uma mente livre. Utilizando um método poderoso, com ferramentas incrivelmente fáceis, você pode atingir a excelência na gestão de entrega de resultados. Baseado no texto de Jean Gabriel Alamo, Geração Perdida 2.0
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Sivio FreeMinderSou formado em engenharia e empreendedor nas áreas de Tecnologia da Informação, Turismo de Aventura e Reflorestamento Social. Além disso, atuo em iniciativas de preservação ambiental. Também sou professor e mentor no método Be a FreeMinder® e atuo como coach e professor no método Free Mind On The Clouds. Histórico
Outubro 2024
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